quinta-feira, 5 de junho de 2014

A Minha, A Sua, A Nossa Jornada.

Há 1 ano atrás ouvi um chamado.
O chamado da minha alma, do meu coração e de toda a fé que mora em mim.

E foi assim: “chegou a hora de contar para as pessoas, o que você sempre fez pelo outro”.
Pensei que estivesse preparada, afinal eu já tinha vivido 39 anos e passado por um bocado de coisas. E estava, para uma parte, mas não para tudo que vivi.

Naquele 05 de junho de 2013, as primeiras pessoas que acreditaram nesse chamado que nem eu mesma sabia onde ia dar: Renata, Caio, Pedro, Micaela, Milene, Regina, Maycon e Daniel. Devo a vida a vocês.

Dia 26 de junho, chegamos na internet e precisei pedir ajuda e criei a Nossa Comissão de Frente que prontamente me atendeu e entendeu  ao meu chamado: Adriana, Fabiano, Esperança, Priscilla, Patrícia, Giovanna, Regina, Hugo, Fernanda e Carol. Depois chegaram Camila, Bruno, Ana Paula, Jonatas, Roberta, Juliana, Karen, Martha, Doriana, Alessandra e Ciça. Alguns foram viver a própria jornada, mas para sempre farão parte da minha. Devo a vida a vocês.

E finalmente chegou você pra se juntar a nós, para unirmos forças. Para cuidarmos uns dos outros.

O que mais aconteceu comigo nesse último ano, foi aprender. Aprendi por uma vida inteira. Aprendi a amar sem julgar, a acreditar em milagres, aprendi a não julgar, aprendi a ser grata, a ter fé.

Ainda estou aprendendo a administrar melhor meu tempo, minhas necessidades pessoais, minha vida.

Como uma pessoa normal que sou, tenho marido, amigos e filhos. Em muitos momentos, meu marido esteve sem esposa, meus filhos sem mãe. Aprendi que uma missão é muitas vezes dolorida e solitária.

Somos hoje 40 mil pessoas. O saldo: precisei olhar para você, pra conseguir olhar pra mim. Foram 30 mil e-mails, muitas noites acordada, muitos aprendizados, muitos nãos, muitas pessoas desacreditaram da nossa força. Mas muitas acreditaram. E foi nelas que me apeguei. Porque sim, eu também preciso de ajuda.

Hoje um ano depois, preciso cada vez mais olhar para mim. Me reconectar comigo pra me conectar com você.
Preciso cumprir a minha jornada, para que a Nossa esteja viva, inteira e de pé.

Foram tantos pedidos de socorro. Tanta falta que existe nas pessoas. Falta de coisas, excesso de coisas, falta de amor. Falta da falta.

Quero dizer que tento ser a melhor pessoa que consigo ser. Desculpe-me pela ajuda que faltei. Também moro de aluguel, meu carro é financiado, já me faltou dinheiro pra fazer supermercado, já me senti completamente sozinha, já me faltou abraço. Mas desistir de você, nunca foi uma opção.

Se cada um fizer alguma coisa por alguém, minha missão aqui na Terra já terá sido cumprida! 

Ao trabalho!




Ainda dá tempo de votar. É até amanhã 6 de junho! :)

#campeoesdocarinho 
#jnj
#anossajornada
#oqueeupossofazerporvoceagora

Você já conhece a Seleção do Carinho, né?
São histórias lindas de 11 brasileiros que fazem a diferença para um mundo melhor. Ainda dá tempo de homenagear essas pessoas tão especiais. A votação vai até AMANHÃ.
Assista, escolha e vote na sua favorita!

Você vai se emocionar, assim como eu me emocionei! 
 

Faça isso por mim, agora? 


<https://www.careinspirescare.com/br/campeoesdocarinho/brasileiros>

Gratidão!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Quando o Amor caminha entre nós.

Um dia pra nunca mais esquecer.
Um dia de aprendizados e reavaliação de valores.
Um lugar onde a vida pára, pra começar de novo. Seja onde for.
Uma realidade onde o único sonho é estar longe dali.
Com uma única certeza, depois de passar pelo hospital do amor, um nova vida recomeça, aqui ou em outro lugar.
Lá a única certeza que fica: somos todos iguais.

No Hospital do Câncer de Barretos, o amor caminha entre nós.




















Maria Maria Somos Todas Nós.

Dia 25 de maio, foi um domingo frio e chuvoso. Deixamos em casa, nossos amores. E fomos cuidar de quem pouco ou quase nada têm. Mulheres que foram maltratadas pela vida ou que simplesmente não deram conta de ser tudo o que dizem que precisamos ser. E quem disse que nós também damos conta?
Nós do lado de cá, fazemos terapia, desabafamos com as amigas, realizamos comprinhas, temos um trabalho, um amor, e buscamos um lugar confortável para chamar de nosso. Tomamos remédios para síndrome do pânico, vamos a academia e fazemos caridade. No fundo no fundo, Maria Maria, somos todas nós.